Prometo que,
sempre que eu estiver de acordo comigo mesmo,
farei tudo para de tudo fazer,
ainda que certeza nenhuma, em mim, faça sentido
e sentir.
É doce o corte dos pequenos espinhos,
a fina gota vermelho-vida que cresce
quando das coisas que não fazem sentido nos abraçam
com seu arame farpado pelo acaso.
Errar é perfeito.
Portanto, declaro com a força da minha fé, como bom ateu que sou, creio apenas nos muitos deuses que me agradam, ato comum de todos os homens, que, das tantas vírgulas mal empregadas, fazem o bom da ambiguidade, assim sendo: erro.
Firmo com a força do peso das minhas boas palavras.
Todas elas bem utilizadas para pecar contra todos os deuses que me agradam,
pois,
nasci para isso:
Para o bom uso do pecar.
Para os plenos poderes de errar.
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O autor.
Dedicado a todos que desejam errar erros novos.
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